A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, tem um papel fundamental na definição de estratégias de investimento. Recentemente, observamos uma redução significativa nesta taxa, o que gera um cenário novo para investidores e consumidores. Vamos explorar as implicações dessa mudança e as estratégias recomendadas para navegar neste novo ambiente econômico.
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Entendendo a Taxa Selic
A taxa Selic, definida pelo Banco Central, é a taxa básica de juros da economia. Quando ela cai, significa que o custo do dinheiro no mercado também diminui. Por exemplo, se a Selic está a 5% ao ano, os investimentos que seguem essa taxa renderão menos do que quando ela estava a 10% ao ano.
Implicações da Baixa da Selic nos Investimentos
A queda da Selic afeta diretamente os investimentos em renda fixa. Por exemplo, a poupança, que já tem rendimento baixo, torna-se menos atrativa ainda. Já os títulos do Tesouro Direto Selic acompanham a taxa básica de juros, portanto, seu retorno também diminui.
Estratégias Recomendadas com Juros Mais Baixos
Com a Selic mais baixa, uma estratégia pode ser investir em títulos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, que oferece um rendimento real acima da inflação, protegendo o poder de compra do investidor.
Riscos Associados e Como Mitigá-los
O risco de mercado pode aumentar com a Selic baixa, pois os investidores tendem a buscar alternativas mais rentáveis, mas também mais voláteis, como o mercado de ações. Para mitigar esses riscos, é recomendável diversificar os investimentos, não colocando todos os ovos na mesma cesta.
Produtos Financeiros
Com a Selic em baixa, alguns produtos financeiros podem se destacar:
Ações:
Ações são como pequenas partes de uma empresa que são vendidas para o público. Quando você compra uma ação, você se torna um pouco dono daquela empresa. Vamos imaginar que uma empresa é como uma grande pizza dividida em muitos pedaços. Cada pedaço dessa pizza seria uma ação. Se você compra um pedaço, você tem uma parte da pizza, ou seja, uma parte da empresa.
Agora, por que as empresas vendem esses pedaços? Elas fazem isso para conseguir dinheiro e investir em novos projetos, comprar equipamentos, expandir seus negócios, entre outras coisas. E o que você ganha com isso? Se a empresa cresce e tem lucro, o valor da sua ação pode aumentar, e você pode vender seu pedaço da pizza (ação) por um preço maior do que pagou. Além disso, algumas empresas distribuem parte do lucro para os donos das ações, o que é chamado de dividendos.
Investir em ações pode ser uma forma de ganhar dinheiro, mas também envolve riscos, pois o valor das ações pode subir ou descer, dependendo de vários fatores, como a situação econômica do país, a performance da empresa, entre outros. Por isso, é importante estudar bem e entender o mercado antes de começar a investir.
Fundos Imobiliários:
Fundos imobiliários são como um grande grupo de pessoas que se juntam para investir em propriedades, como prédios comerciais, shoppings ou apartamentos. Imagine que você e seus amigos querem comprar vários apartamentos para alugar, mas cada um de vocês só pode contribuir com um pouco de dinheiro. Então, vocês formam um grupo, juntam o dinheiro de todos e compram os apartamentos. Depois, quando alugam esses apartamentos, o dinheiro do aluguel é dividido entre vocês.
Quando você investe em um fundo imobiliário, você está comprando uma pequena parte desse grupo. Você se torna um dos donos das propriedades que o fundo possui, mas sem ter que se preocupar com a manutenção ou com a busca de inquilinos. Isso é responsabilidade da empresa que administra o fundo.
Os fundos imobiliários são interessantes porque permitem que você invista em imóveis com menos dinheiro do que seria necessário para comprar um imóvel inteiro. Além disso, eles costumam pagar rendimentos regularmente, que são como uma parte dos aluguéis que os imóveis do fundo geram.
No entanto, assim como o valor de uma casa pode subir ou descer, o valor das suas partes no fundo imobiliário também pode variar. Por isso, é um investimento que tem seus riscos, mas que também pode trazer bons retornos se os imóveis se valorizarem ou gerarem bons aluguéis¹²³. ¹exame.com ²infomoney.com.br ³gov.br
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Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs):
CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são tipos de investimentos que funcionam como um empréstimo que você faz para empresas, mas com algumas características especiais.
Vamos simplificar:
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): Imagine que uma construtora precisa de dinheiro para construir um prédio. Em vez de pegar um empréstimo no banco, ela emite um CRI. Ao comprar um CRI, você está emprestando dinheiro para essa construtora. Em troca, ela se compromete a te pagar de volta com juros depois de um tempo. Esse dinheiro que você vai receber vem dos pagamentos que as pessoas fazem ao comprar ou alugar os imóveis dessa construtora1.
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio): Funciona de forma parecida com o CRI, mas, em vez de ser para construtoras, é para empresas do agronegócio. Então, se uma empresa do setor agrícola precisa de dinheiro, por exemplo, para plantar soja, ela pode emitir um CRA. Você compra esse CRA e, assim, empresta dinheiro para a empresa. Depois, quando a soja é vendida, a empresa te paga de volta com juros1.
Ambos são interessantes porque são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode aumentar o lucro de quem investe. No entanto, eles não têm liquidez diária, o que significa que você só pode resgatar seu dinheiro no vencimento do título, ou seja, você não pode pedir seu dinheiro de volta a qualquer momento, precisa esperar até a data combinada1.
¹nubank.com.br
Esses investimentos são considerados de renda fixa, pois você sabe desde o início quanto vai receber de volta se mantiver o investimento até o final do prazo estabelecido. Mas lembre-se, todo investimento tem riscos, e é importante entender bem esses riscos antes de investir.
Debêntures:
Debêntures são uma forma de investimento que funciona como um empréstimo que você faz para uma empresa. Quando uma empresa precisa de dinheiro para crescer ou para realizar algum projeto, ela pode emitir debêntures ao invés de pegar um empréstimo com um banco.
Vamos usar uma analogia simples: imagine que você tem um amigo que quer abrir uma padaria, mas ele não tem todo o dinheiro necessário. Então, ele pede para várias pessoas da vizinhança, incluindo você, emprestarem um pouco de dinheiro para ele. Em troca, ele promete devolver o dinheiro com um pouco a mais (os juros) depois de um certo tempo. Comprar uma debênture é como emprestar dinheiro para a empresa da mesma forma que você emprestaria para o seu amigo.
Quando você compra uma debênture, você não se torna sócio da empresa, mas sim um credor. Isso significa que você não tem direito a participar das decisões da empresa, mas tem o direito de receber o seu dinheiro de volta com juros no futuro. O pagamento dos juros pode ser feito de forma periódica ou no final do período combinado, e o valor principal (o dinheiro que você emprestou) é devolvido na data de vencimento da debênture123.
As debêntures podem ser uma opção interessante de investimento, pois geralmente oferecem uma rentabilidade maior do que a poupança e alguns outros tipos de investimentos de renda fixa. No entanto, elas também têm riscos, como o risco de a empresa não conseguir pagar o que deve. Por isso, é importante avaliar bem a saúde financeira da empresa antes de decidir investir em suas debêntures.
¹cnnbrasil.com.br ²infomoney.com.br ³b3.com.br
Fundos de Ações e ETFs:
Fundos de Ações: São como uma cesta de várias ações de diferentes empresas. Quando você investe em um Fundo de Ações, você está colocando seu dinheiro junto com o de outros investidores. Uma gestora especializada cuida dessa cesta, escolhendo quais ações comprar e vender com o objetivo de fazer o dinheiro crescer. É como se você confiasse seu dinheiro a um especialista para que ele faça as melhores escolhas de investimento em ações para você12.
ETFs (Exchange Traded Funds): ETFs são também um tipo de fundo, mas eles têm uma característica especial: eles tentam copiar exatamente o desempenho de um índice do mercado de ações, como o Ibovespa no Brasil. Um índice é como um termômetro do mercado, mostrando como um conjunto de ações está se saindo. Se o índice sobe, o ETF sobe junto; se o índice cai, o ETF também cai. As cotas dos ETFs são negociadas na bolsa de valores, assim como as ações individuais, e você pode comprá-las e vendê-las durante o dia de negociação34.
Ambos são formas de investir no mercado de ações, mas com estratégias diferentes. Os Fundos de Ações buscam superar o mercado com escolhas ativas da gestora, enquanto os ETFs buscam seguir o mercado replicando um índice. Cada um tem suas vantagens e riscos, e a escolha entre eles depende dos objetivos e do perfil de cada investidor.
¹infomony.com.br ²einvestidor.com.br ³bing.com
Conclusão
A queda da taxa Selic redefine o panorama dos investimentos no Brasil. É essencial que os investidores estejam atentos às mudanças e prontos para adaptar suas estratégias, sempre considerando a diversificação e o perfil de risco. Aproveite as chances do mercado agora com especialistas!
É importante ressaltar que este artigo não indica explicitamente nenhum produto financeiro. Cada tipo de investimento possui seus próprios riscos e deve ser escolhido com base no perfil e nos objetivos de cada investidor. Antes de tomar qualquer decisão, é recomendável buscar aconselhamento financeiro profissional.